FOLHA DOS GANCHOS - COLUNISTA JORGE LUÍZ FONTANA - BOM NATAL, ANO NOVO. QUE ASSM SEJA
COLUNISTA JORGE LUÍZ FONTANA
MÉDICO PSIQUIATRA E ESCRITOR
Bom Natal, Bom Ano Novo. Que assim seja.
Podemos falar de maneiras muito distintas, dessa época do ano. Fim de ano. Normalmente com desejos de muitas alegrias, paz e saúde, o que por si só, já resume os nossos anseios. Que por assim dizer, na nossa condição de seres vivendo atrás da tal felicidade, já estariam satisfeitos. Entretanto, podemos ficar mais reflexivos ensimesmados com as possíveis falhas ou erros cometidos. Como podemos fazer para não repeti-los no próximo ano; cumprir com alguma meta não alcançada. Não temos um guia completo da forma ideal de fazer todo o caminho. Existem alguns sinais. O possível é observá-los em etapas. Essas quando bem ajustadas, nos permitem o sentimento de realização. Caminhamos todos os dias dentro das relações de trabalho, amizades, família, e como é importante harmonizá-las, para que tudo no final do dia, nos faça sentir mais completos. E a completude é difícil? Eh, mas também passa a ser muitas vezes um objetivo alcançável. Não é com facilidade porque exige paciência, adequação da hora(certa), nos diversos lugares que ocupamos; esses muitas vezes escondidos nas nossas mentes. Com a força adquirida através dos anos(maturidade), e a prática diária da sabedoria, sinônimo de discernimento e de empatia. Em algum momento podemos não acreditar em um final feliz, mas não estamos falando de nenhum final e sim de um bom início. E aí lembro sempre da letra daquela antiga canção:
“tenho passado bem mal. Tenho chorado pra cachorro. Ano passado eu morri. Mas esse ano não morro”.
O contraponto, é uma canção mais recente que o Renato Teixeira regravou, que diz assim “nunca vi ninguém viver tão feliz como eu no sertão” e termina assim: ”Deus e eu no sertão".
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