FOLHA DOS GANCHOS - COLUNISTA VALMIR VILMAR DE SOUSA (Vevê) - DE SÃO JOSÉ À TIMBÓ

 COLUNISTA: VALMIR VILMAR DE SOUSA

   POETA ESCRITOR 



DE SÃO JOSÉ À TIMBÓ

Num final de semana ensolarada, um feliz casal decide fazer um passeio para as bandas de Timbó. Como ele não conhecia o caminho, resolvera levar consigo o tal de GPS, diga-se ele, não é muito amigo deste aparelho, pois a maioria das vezes que usara deu com os burros n´agua, sua esposa muito positiva falara: “amor não te estressa, se não funcionar paramos para perguntar o caminho certo. Após acatar as palavras de sua esposa, ele liga seu possante  Renault Clio vermelho rumando à Br 101 em direção a Timbó. No caminho arquitetara o roteiro daquele passeio, começando com uma visita ao Museu Casa de Lindolfo Bell, sendo este, um grande escritor e poeta catarinense de destaque nacional, nada mais justo do que iniciar seu tour turístico por aquele local.

Ao chegarem no hotel já com as devidas reservas, preencheram as fichas como é de costume, subiram ao apartamento para um breve descanso, redirecionara o GPS seguindo para a tão almejada visita. O casal ficara incrédulo quando ao se aproximarem do Museu Casa de Lindolfo Bell encontraram sua entrada principal trancafiada com cadeados no portão, e pasmem havia uma anotação de que ele estaria aberto à visitação pública naquele dia. Decepção total. Porém teimoso como ele é, não se furtou de voltar na parte da tarde com a esperança de encontrá-lo aberto, ledo engano, suas portas continuavam cerradas. Ele um poeta tal qual Lindolfo, as semelhanças param por aqui, afinal o turista é um mero neófito na arte das letras e com certeza deverá galgar muitos degraus para ser comparado, mas deixa pra lá, cada qual no seu quadrado.

Em Timbó não existe somente Museu Lindolfo Bell, mas uma infinidade de atrativos que torna uma visita espetacular e proveitosa. Visitaram a Praça do Imigrante onde se localiza o Museu do Imigrante, o Rio Benedito, local da primeira Usina de Energia elétrica da cidade. É um lugar ideal para namorar ao som da queda d’agua experenciando uma cerveja artesanal da região. Visitaram um lindo parque onde ao caminharem encontraram pedras no caminho de todos os tamanhos como também formatos, ideal para poses especiais. Almoçaram no restaurante deste parque entremeado de árvores, lagos e gramíneas, onde a sombra convidava para uma sesta após um saboroso almoço, verdadeira alquimia de sabores.

Finda a semana, hora de voltar para casa descansar, não sem antes fazer uma visita a igreja matriz afim de agradecer os belos momentos que passaram naquela cidade que deixara aos visitantes um gostinho de quero mais. Porém, no último dia abateu-se no coitado um terrível piriri deixando-o por algum tempo sentado no trono com sintomas de enjoo e “algo mais”. Sentiu-se um verdadeiro rei entronado numa latrina branquinha tal qual as nuvens do céu, vindo a se alimentar somente no cair da noite em sua casa após um merecido descanso.na sua cama predileta.

 

Valmir Vilmar de Sousa (Vevê) 14/05/19

Comentários

  1. Parabéns querido amigo Vevê, poeta e escritor que encanta o leitor , e leitora é claro, com sua escrita criativa, envolvente e poética ! Sucesso em tua trajetória literária amigo!

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