FOLHA DOS GANCHOS - COLUNISTA JORGILÉA GOMES RIBEIRO -

 COLUNISTA LÉA RIBEIRO

  ESCRITORA E TERAPEUTA HOLÍSTICA

Assumir quem se é, verdadeiramente, requer honestidade e empenho, pois o mundo está em constante movimento e a tarefa de separar a ilusão do que é real em nossas percepções exige cautela e atenção plena.

Qualidades e dificuldades que ontem eu não percebia, hoje podem se revelar para mim e preciso estar aberta para acolher tanto a sombra como a luz que vibra em meu ser. Sabemos que dualidade rege as experiências no planeta terra, navegamos entre o dia e a noite, ausências e presença, nas estações do ano e assim por diante. Tudo foi, minuciosamente, criado nesse grande laboratório que está à nossa disposição para que tenhamos liberdade de escolha dentro do vasto leque de oportunidades. Escolhemos desde o despertar até ao adormecer. Porém, ao mesmo tempo, enfrentamos  desafios nos relacionamentos com a família, trabalho, dinheiro, estudos,etc…

 Em cada ambiente idealizamos algo de alguém e o outro também, as situações reclamam nossa opinião e participação constante. Sem perceber mergulhamos em águas turvas tentando satisfazer as necessidades e urgências alheias ou as usamos como válvula de escape priorizando situações que estão longe de nosso alcance, por mais que “achamos” saber a resolução. Com isso, a energia vital se enfraquece, nada produzindo e, com isso, o amargo vazio se instala entristecendo a alma.

Esse precioso tempo não volta mais e quando olhamos estamos na estaca zero, mais uma vez.

Com boa vontade e treinamentos diário, na  Academia da Felicidade Pessoal, é possível conseguir equilíbrio e clareza e se voltar para o que verdadeiramente importa. 

 Comigo foi e ainda é assim, me pergunto: Quem eu sou? Qual é o verdadeiro propósito de aqui estar? Qual a melhor forma de lidar com os desafios? Como colaborar com os outros sem interferir diretamente em suas escolhas? 

Nem sempre eu sei o que é bom e saudável para mim mesma, sem me recolher e consultar o coração, como posso saber o que é bom para o outro?

A resposta que encontro é para eu continuar me voltando para dentro,  pois há muito a ser enxergado, acolhido, amado e liberado. 

O mecanismo de fugir de mim mesma para negar as dores deixou de funcionar. Surgiu num momento auspicioso, onde eu consegui ver a “mancada” que vinha dando há décadas. E, agora? 

Venho me reconstruindo com amor, paciência, tolerância e humildade. Sem o idealismo da perfeição, porém quero ser melhor a cada dia e viver com leveza, fé e gratidão.

 É necessário ser você mesmo.

O Universo confiou algo que só você vai desvendar e realizar.

Avante!