FOLHA DOS GANCHOS - COLUNISTA VALDIR MENDES - CADA "MACACO" NO SEU GALHO... CADA "CACHORRO"...
COLUNISTA VALDIR MENDES
Escritor – Advogado Criminalista – Palestrante
Cada
“macaco” no seu galho...
Cada “cachorro”...
Posto estar sentado confortavelmente no Shopping Beira Mar, curtindo um agradável café, meus olhares seguiram para os passantes, crianças, jovens, adultos, idosos...enfim pessoas que por ali estavam em busca de entretenimentos diversificados.
Era domingo, tempo bom em outono. De fato, sim, o tempo em Florianópolis nesta época passava por um clima estável, acalorado, brisa suave, daí porque as pessoas transitavam com roupas leves.
Eu, oras eu ali estava
a “passear” com meus olhos e por vezes até escutando falas dos jovens, estes
que costumeiramente falam em tom alto.
Para mim estava sendo um dia agradabilíssimo. Entretanto, em
um rompante, surge um latido de cão, ao olhar visualizei um “dog” alto, forte
e, que estava sem a focinheira (?), o que me parece ser obrigatório neste local
de laser.
Mas não ficou só por
aí, ou seja, só pelo latido.
O cão, ao que
presenciei, escapou do controle da corrente de seu “tutor” e avançou célere
para uma criança que saboreava um sorvete e caminhava docemente pelo Shopping,
ladeado pelos seus pais.
Fiquei apavorado com a
situação, cheguei a me levantar e gritei cuidado!
Não sei se os pais me escutaram, mas visualizei que o Pai da
criança, com eficiência pegou seu filho no colo e se refugiou na cafeteria.
Assim pode resgatar seu filho de uma situação que poderia ser
muito nociva.
O “tutor” do cão, também em celeridade, conseguiu segurar
pela corrente o seu cachorro, impedindo-o de causar um estrago maior.
Novamente circulei com
meu olhar em minha volta e vi que pessoas corriam, se aglomeravam, se
escondiam, muitos sem saber qual a causa.
Eis que chegam dois seguranças e um deles procura acalmar a
todos e o outro vai direto para o dono do cachorro para ver se estava tudo sob
controle.
Os ânimos foram se acalmando, as pessoas voltaram a circular
com naturalidade, claro refeitos do susto.
Eu suspirei aliviado, voltei a me sentar e pedi com gentileza
ao atendente que me servisse mais um café.
Daí comecei a refletir se é certo deixar cachorros
ingressarem neste local público.
Se efetivamente outros problemas desta natureza não poderiam
alcançar resultados mais drásticos.
Eu penso que não seja o local apropriado para os animais
estarem transitando, quer pela possibilidade de ataques, quer pela eventual
sujeira, quer pelos latidos...e você caríssimo leitor possui um “dog” e circula
pelo Shopping?
Caro confrade, eu oarticularmente não concordo com estas atitudes. Eu e minha esposa passamos por uma experiência semelhante. Em 2019 estávamos passeando num shopping na Itália e uma família chegou com um cachorro na corrente, tipo buldog em determinado momento investiu contra nós num latido como se quisesse nos estracalhar e pasmem sua dona nada fez nem mesmo chamando a atenção do animal. Algumas pessoas assim como nós saímos em passos largos e a plateia assistindo como se nada tivesse acontecido.
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