FOLHA DOS GANCHOS - COLUNISTA IVONITA DI CONCILIO - PÉROLAS DA IVONITA

COLUNISTA: IVONITA DI CONCILIO

CANTORA, ESCRITORA/POETISA , DECLAMADORA

 DIA DAS MÃES

Hoje, já bisavó, sei que serei o foco de homenagens dos filhos dos filhos e seus filhos. É o ciclo normal da evolução humana e social, exaltar as mães, neste segundo domingo do mês. Coincidentemente, porém, este ano a data cai exatamente no dia 11. Que era o aniversário da minha Madrinha, Dalva.

Dalva foi personagem marcante na minha infância e adolescência, pois éramos uma espécie de “preenchimento de lacuna” uma para a outra: eu afastada da mãe biológica e ela impossibilitada de ser mãe.

Quando eu estava com   quatro anos e ela recém casada, por motivo de saúde, fui viver sob os seus cuidados. A mudança inesperada, me separando da avó, foi benéfica, pois o novo casal, sem filhos,  concentrou as atenções em mim e eu vivi por quatro anos uma vida de filha única, quase uma princesinha. Minha Madrinha e seu marido, Carlos  – embora ele não fosse, realmente, meu Padrinho de batismo – me educaram e tratavam com carinho. 

Carlos Corletto era jornalista e em 1943, mais ou menos, foi transferido de Porto Alegre  para Santa Maria, cidade do Rio Grande  do Sul. Já bem entrosada,  a “princesinha” foi junto com eles e lá ficamos por quase cinco anos e eu, no meu principado, com todas as vantagens e primazias da nobreza. O zelo  e cuidado que tive da minha Madrinha comprova que “mãe é aquela que te cria”.

Como “mãe” posso dizer que tive três: a biológica, Bernardina (que pouco conheci), minha avó paterna, Antonieta (Mimo) e a irmã de meu pai e também madrinha, Dalva. À primeira eu devo a vida, sendo que às duas outras devo todos os bons ensinamentos que me proporcionaram e que guiam, ainda, minha vida. Meu preito, hoje, é para as mães que nos dão carinho, mesmo não nos tenham amamentado e à lembrança do aniversário da Madrinha Dalva.

FELIZ DIA DAS MÃES E SUPER-MÃES

Ivonita/ 11 de maio/2025