FOLHA DOS GANCHOS -COLUNISTA JORGILÉA GOMES RIBEIRO - HAJA LUZ E HOUVE LUZ

 COLUNISTA JORGILÉA GOMES RIBEIRO

  ESCRITORA E TERAPEUTA HOLÍSTICA


HAJA LUZ E HOUVE LUZ


Nestes tempos obscuros, onde o caos tenta se expandir em cada instante. É preciso cuidado redobrado com a saúde emocional, mental e física. Somos bombardeados por acontecimentos e notícias apavorantes durante às vinte e quatro horas do dia, se assim permitirmos. 

Se faz necessário selecionar o que entra em nosso ser que é um templo sagrado, não é qualquer fonte que jorra água límpida para saciar a sede, desse modo as escolhas que fazemos contribuem ou não para nos manter em equilíbrio.

Muitas pessoas têm o hábito de ligar a televisão logo ao despertar sem saber o quanto irá impregnar seu dia com energias sombrias que geram preocupação, medo e descrença em dias melhores e com o agravante de que ao sentir pena de alguém colocamos o Universo como carrasco. A compaixão deve estar em alinhamento nos momentos de infortúnio, pois somos capazes de nos colocar no lugar do outro e envolvê-lo com respeito e amor.

 

Aquilo que lemos, ouvimos, assistimos e conversamos controla a nossa vida. O grande exemplo se encontra no Livro Sagrado: Haja luz e houve luz, (Gênesis 1:3), assim acontece conosco, as palavras que saem de nossas bocas possuem imenso poder e muitas vezes, sem perceber, alimentamos o oposto.

O Universo nos colocou aqui como seres capazes de iluminar e modificar os aspectos perversos de tudo o que sabemos e daquilo que nem imaginamos existir. 

 

O fato é que a atenção plena deve estar em ação para que possamos selecionar com sabedoria o que nos convém, o que acrescenta bem estar e harmonia pessoal e familiar. Sabemos que a luz se propaga através da satisfação em viver e em servir ao próximo, mesmo que seja com um sorriso. Podemos transformar o dia sombrio de alguém apenas ouvindo seu amargurado coração. Não é preciso aconselhar, nem tampouco buscar solucionar a questão. Apenas ouvir, sorrir e um abraço oferecer. Nesse instante um enorme fluxo de possibilidades infinitas se abre para quem falou e para quem ouviu. 

O ouvinte se encontrará no desconfortável vazio, caso ele não tenha intimidade com o silêncio, o suposto nada. Esse lugar é resultado do não pensar junto com o locutor, tudo o que se pode fazer é relaxar, respirar e se entregar à sincera escuta.

 

“ O que as pessoas mais desejam é alguém que as escute de maneira calma e tranquila. Em silêncio. Sem dar conselhos. Sem que digam: “Se eu fosse você”. A gente ama não é a pessoa que fala bonito. É a pessoa que escuta bonito. A fala só é bonita quando ela nasce de uma longa e silenciosa escuta. É no silêncio que o amor começa. E é na não escuta que ele termina. Não aprendi isso nos livros. Aprendi prestando atenção”. Rubem Alves, obra: O Amor que Acende a Lua.

 


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