FOLHA DOS GANCHOS- COLUNISTA VALDIR MENDES - CONHECI UM DESCONHECIDO

 COLUNISTA: VALDIR MENDES

 Escritor, advogado criminalista - palestrante

 


CONHECI UM DESCONHECIDO

O título acima é referente a poesia de autoria de Salete...menina/moça, estudante do Instituto Estadual de Educação.

Vejam, caríssimos leitores. Na semana passada escrevi meu artigo referenciando essa poeta que conheci na praça XV de Novembro, em um banco, com gostoso bate papo. Ela disse que na quinta feira próxima estaria com a poesia pronta.

Hoje cheguei na Praça, sentei no mesmo banco, onde eu vim a conhecer a menina Salete.  No aguardo me veio em mente a música do cantor Ronnie Von...”a mesma praça o mesmo banco as mesmas flores e os mesmos jardins...”

Fui interrompido em minhas vagâncias da mente com um suave boa tarde.

Era ela...sim a Salete, por igual com o uniforme escolar e sua mochila.

Pediu licença, respondi que sim e lhe retribui com boa tarde...tudo bem?

Ela, sim tudo ok.

Sabe Senhor Valdir, naquele dia que eu o conheci quando em casa, passei para meus pais a nossa conversa.

A princípio disseram que não deveria falar com estranhos. Mas respondi que o Senhor não era um estranho. E esclareci aos meus pais que estranho é a pessoa atípica, fora da normalidade, anormal, diferente, misterioso e desconhecido, que seria o seu caso, é a pessoa que não se conhece. Não sabe-se o que é, de onde vem nem para onde vai.

E disse mais...papai, mamãe, sei da preocupação e tem procedência pelo mundo atual, mas fiquem tranquilos que busco sempre me resguardar. E ainda, ao colher informações a respeito vi que de fato o Senhor Valdir é do bem, escritor, conhecido e reconhecido.

Poxa, muito obrigado, disse eu. Nem tanto. E rimos muito.

Mas e a poesia? Indaguei.

Oi, sim, claro, está aqui.

Abriu a mochila e, não precisou folhear nada. Retirou de logo um escrito que estava envolvido num plástico. Na capa estava, em letras “CONHEI UM DESCONHECIDO”.

Posso ler para o Senhor, disse ela em um tom meio sem jeito.

Oras, claro, será um grande momento escutar sua poesia.

O encanto foi maior pois ela se levantou e em pé, sem constrangimento, começou...

 

Inicio com Lélia coelho que diz:

 

Aonde houver um amigo meu, aonde houver um ser feito por Deus, ali estará o meu coração. Amo pessoas, pois de diversas maneiras me preenchem de alegrias, conhecimentos, e até as que me fazem chorar de tristeza me aplicam uma lição...
"É preciso amar as pessoas como se não houvesse o amanhã"

 

 


CONHECI UM DECONHECIDO

 

Penso igual...

Conhecer o desconhecido

Nos oportuniza uma vivência a mais

Como tal aconteceu comigo.

 

Por aqui estou a entender

Quando conheci o desconhecido

Minha mente se abriu

E pude então compreender.

 

Fiz a poesia CONHECI UM DESCONHECIDO

Por conhecer outro ser e com ele juntar conhecimento

Que todos possam aderir ao desconhecido

E com ele poder humanizar suas almas.

 

O desconhecido pode abrir novos horizontes

Agradeço e sempre recordarei da quinta feira

Do banco da Praça XV de novembro

Lá voltarei para conhecer outros desconhecidos.

 

Sejam bem vindos CONHECIDOS DESCONHECIDOS.

 

Então recebi de suas mãos a poesia impressa. Agradeci e de pronto indaguei...ei onde vais Salete?

 

Estou indo em busca de outros desconhecidos...obrigada por te conhecer.

 

Um encanto de garota, educada, inteligente e promessa de futuro elogiável.

 

                                      Valdir Mendes

         Escritor, advogado criminalista - palestrante

 

 

 

 

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